segunda-feira, 19 de março de 2007

Bonito na foto!

<< Prova irrefutável de minha presença no show dos Mutantes: Casal Wu (gente boa da melhor qualidade), Eu, a nível de mim, juntamente com a minah pessoa, minha Shellinha (com Alice aos 5 meses e meio) e Rê, my Sista.

Palmas que ELES merecem!

<<< foi mais ou menos assim!

Com o coração cheio de alegria, fui conferir os Mutantes sábado passado lá no Curitiba Master Hall.
Quer saber primeiro os pontos negativos ou os positivos? Foi o que eu pensei.
Well, é triste você pagar 90 reais de ingresso e não conseguir entender muito bem o que está acontecendo no palco, principalmente quando se trata de uma banda com músicos tão bons, porque o som do lugar está/é tão ruim que chega a dar vontade de ir embora. Mas oque... eu, perder um show dos Mutantes? Nem pensar.
Vamos aos pontos positivos, estes sim, merecedores de comentários.
Foi memorável. O repertório não fugiu em nada ao do CD/DVD lançado no fim de 2006, mas a banda já está visivelmente mais solta.
Arnaldo Baptista entrou marchando ao som de “Don Quixote” e Sérgio Dias ensaiou alguns passos de tango com Zélia Duncan durante “El Justiciero” – uma das mais aplaudidas da noite. Foi muito legal o comentário do guitarrista ao apresentar Henrique Peters, o representante curitibano dos Mutantes: “a prata da casa!!!”
Durante “Meio Desligado”, cantada meio em inglês, meio em português, a banda assumiu abertamente a citação de “While my Guitar Gently Weeps”, dos Beatles, sob fantástico solo de Serginho.
A banda ainda foi forçada a voltar duas vezes, pois o público se recusava a aceitar o fim do show, mesmo com as luzes já ligadas.
A cena mais bonita da noite foi o sinal de Paz&Amor/vitória de Sérgio Dias, de mãos dadas com o resto da banda durante os agradecimentos finais e sob uma interminável salva de palmas do público. Parecia um desabafo em forma simbólica de quem esperou tantas décadas para um tardio e merecido reconhecimento.
Vida longa aos novos Mutantes!

quinta-feira, 8 de março de 2007

Ah, esse Bamerindus...



Olha só que maravilha: minha querida amiga Tania Toledo me presenteou com "A História de 1975 - música e informação", um LP promocional da Radio ZYD-66, Jornal do Brasil e Bamerindus. Na parte central do acetato, uma coleção de charges do Lan e Ziraldo. Entre elas, uma verdadeira pérola sobre a eminete morte do General Franco da Espanha que apresento para todos os meus (3) leitores. Valeu demais, Taninha. Essas coisas não têm preço!

Dia da Mulher. Sei....

Olha, pode ser que um dia eu reveja essa posição e me arrependa dessas mal traçadas mas, cá entre nós: eita coisa mais idiota esse tal dia internacional da mulher.
Idiota porque acho que as mulheres não precisam disso. Eu, se mulher fosse, me sentiria ofendido por ter um dia. Sabe quem tem dia? As minorias.
E as mulheres não são minoria. Estatisticamente, aliás, são maioria, se não me engano. Mas o caso não é esse. Mulheres não são, grosso modo, melhores ou tão pouco piores que os homens. Essa necessidade de querer separar homens de mulheres, brancos de negros, judeus de árabes... no fundo, no fundo, só alimento preconceito e as distâncias entre as pessoas. E também é uma coisa bem machista: "Olha como nós somos bonzinhos... tá aí um dia todinho pra vocês, mulherzinhas do meu coração. Mas amanhã, não se esqueça, hein? quero toda a roupa limpa e passada!". Oras bolas...
Ok, tudo bem, eu sei que o objetivo é de lembrar e celebrar as conquistas femininas e tal, mas não me convence. Como já dizia Yoko Ono, "nós todos somos água, e um dia vamos nos encontrar num grande oceano" - se não for isso, é parecido.
Abaixo os dias disso ou daquilo. Somos - e precisamos ser - iguais, mas cada um do seu jeito, que fique bem claro.

terça-feira, 6 de março de 2007

Boa Música

Tudo bem, sei que não se trata de um lançamento, mas passei a semana inteira ouvindo o último disco do Belle and Sebastian, "Life Persuit" - se não me engano, o CD é do ano passado.

Eita disquim bão, sô!

Sabe, um dos grande problemas da modernidade musical é a corrida desesperada pelo novo. Até aí, tudo bem. Mas o problema é que fica uma coisa do novo pelo novo, e não pelo bom.

Esse disco da banda escocesa é um refresco nesta neura. são músicas absurdamente bem feitas, bem compostas e bem arranjas, mas extremamente simples. Música boa, sabe? dessas que a gente não ouve mais em qualquer lugar. Mas, ao mesmo tempo.... tão moderno!

Aos curiosos, sugiro "The Blues are Still Blue" e "White Collar Boy" para começar o deleite.

Ah, até a semana que vem, o site estará 100% no ar.

Amplexos.....
Simon