Grupos muçulmanos da África do Sul tentaram impedir que o jornal semanal "Mail&Guardian" divulgasse uma charge do profeta Maomé, na qual ele aparece deitado no divã de um psiquiatra reclamando da falta de senso de humor de seus seguidores. A charge foi feita por Jonathan Shapiro "Zapiro", um renomado cartunista sul-africano. A maioria dos muçulmanos considera ofensiva qualquer representação gráfica de Maomé. No entanto, o Tribunal Superior de Joanesburgo negou o pedido. Editores e jornalistas sul-africanos apoiaram a decisão. O grupo alegou que a charge é "ofensiva para o mundo muçulmano e "pode gerar violência" na África do Sul, há três semanas do início da Copa do Mundo, que ocorre em nove cidades do país. Em declarações publicadas no site IOL, Zapiro disse que não teve intenção de ofender o Islã e que "toda religião pode ser objeto de tratamento satírico e alguns grupos religiosos não deveriam pensar que estão acima da sociedade". Zapiro classificou os seguidores do Islã como "fanáticos e sensíveis".
segunda-feira, 31 de maio de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
Eu, Zé Beto e Johnny Winter
Entrou como se fosse o mais frágil e doente dos velhinhos. Pele, osso, cabelos compridos, camiseta e calça jeans surradas. O corpo curvado parecia merecer uma bengala. O coluna em arco, levando a cabeça com o chapelão texano bem à frente, remetia a dores estomacais, para quem já sentiu algo tão dolorido quandto um punhal cravado na região. Uma cadeira o esperava. Uma cadeira e uma pequena guitarra. No primeiro acorde a imagem inicial foi varrida por tudo o que ele é e representa. Uma lenda viva do blues e do rock. Um dos maiores guitarristas de todos os tempos. Um monstro sagrado albino que, com os dedos longos e finos, faz o som varrer planícies, o lamento entrar na alma, os trovões incendiarem os tímpanos. Johnny Winter no palco do Guaíra, ontem à noite, foi como se materializasse o sonho daqueles que nunca puderam ver Jimi Hendrix e Steve Ray Vaughan, a quem ele reverenciou em acordes. Johnny Winter subindo e descendo o braço da outra guitarra, a tradicional, que empunhou ao fim do show, talvez porque ela pesa demais para seu mirrado corpo, pois ele subindo e descendo com o anel metálico e disparando faíscas com a mão direita, tinha a força de um Touro Sentado que sabe do poder emanado da sua palavra – e a palavra dele sai no som elétrico e na voz gutural, rascante e doce quando convém. Durante uma hora e meia ele dominou, sentado, olhar coberto pela aba do chapelão, para proteger-se da luz, todos que estavam ali no teatro para isso mesmo – reverenciá-lo. Até o fato de o som do microfone para sua voz estar baixo demais não incomodou como deveria. Ídolos são assim mesmo. E esse tinha um motivo a mais para ser consagrado ao final do show. Há pouco mais de dois anos suspendeu sua primeira turnê ao Brasil por causa da saúde. Agora veio. E mostrou que sua fragilidade é apenas do corpo e que isso não tem nada a ver com o mito.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Rock é show!
sábado, 22 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Fonte e MonsterJam
Tributo a Ronnie James Dio no Jokers
As bandas Monster Jam e A Fonte prestam um tributo a Ronnie James Dio (1942-2010) lenda do rock’n’roll (que faleceu no último domingo) nesta sexta-feira, dia 21, no Jokers. As duas bandas estão preparando um repertório especial com os maiores sucessos do músico que foi um dos grandes responsáveis pela popularização do heavy metal. No programa não vai faltar um medley com clássicos do Rainbow.
Guto Diaz, vocalista d’A Fonte explica que o show da banda já estava marcado há algum tempo e com a morte precoce de Dio eles mudaram o repertório para homenagear o roqueiro que influenciou os músicos das duas atrações que se apresentarão na noite de sexta. “Vamos apresentar várias músicas entre elas faixas dos álbuns Heaven & Hell e Mob Rules”.
A Fonte começou suas atividades em junho de 2008. Coisa simples: quatro músicos “das antigas”, sem o menor compromisso, com nada além do seu prazer em tocar. A idéia inicial de executar prioritariamente os clássicos da Santíssima Trindade dos anos 70 (Led Zeppelin, Deep Purple e Black Sabbath) vingou e se ampliou. Logo, outros gigantes daquela década mágica entraram para o repertório. O DJ Ronypek também anima a noite com músicas dos anos 70’ e electro rock.
Ronnie James Dio
Ronnie James Dio, nome artístico de Ronald James Padavona, adotou o sobrenome "Dio" em homenagem a um mafioso italiano, Johhny Dio. Ainda na escola, formou com colegas a banda Vegas Kings que, após mudar de nome várias vezes (sendo chamada de Ronnie and the Rumbles, Ronnie and the Redcaps, Ronnie Dio and the Prophets, The Eletric Elves e The Elves), finalmente tornou-se conhecida como Elf. Em meados dos anos 70 foi chamado para cantar no Rainbow, onde gravou quatro álbuns. Após deixar o Rainbow, foi convidado para ocupar o posto de vocalista no Black Sabbath, permanecendo com a banda até 1983. No mesmo ano, lança um álbum solo, Holy Diver. –que foi muito bem aceito e deixou clássicos como a faixa-título, "Stand Up and Shout", "Don’t Talk to Strangers" e a mais famosa "Rainbow in the Dark". Em 1992 Dio volta ao Black Sabbath e grava mais um álbum chamado Dehumanizer. Neste mesmo ano sai uma coletânea intitulada Diamonds The Best Of com vários clássicos da banda Dio.
Dio também ajudou a criar uma das maiores tradições do heavy metal. No documentário "Metal - a headbangers journey" ele é citado como um dos inventores do "chifrinho" feito com as mãos, imitado por fãs do gênero no mundo inteiro. Segundo ele, o símbolo era usado por sua avó italiana, e servia para afastar (ou provocar) o "mau olhado".
Show com as bandas Monster Jam e A Fonte. Sexta-feira, dia 21, às 22 horas, no Jokers (Rua São Francisco, 164 - Centro Histórico) Entrada livre até às 21 horas. Após R$20 (masculino) e R$15 (feminino), com Bônus R$15 e R$10, respectivamente. Discotecagem DJ Ronypek. Reservas fones 41- 33 24 23 51 ou 30 13 51 64. www.jokers.com.br
Barbs no Hacienda
quarta-feira, 19 de maio de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Gente que eu gosto (5)
sábado, 15 de maio de 2010
sexta-feira, 14 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
A Charge minha de cada dia (versão roots)
terça-feira, 11 de maio de 2010
Eles!
Beatles vão virar zumbis em adaptação cinematográfica, diz site
Na obra, o quarteto encontra Yoko Ono e é perseguido por Mick Jagger. Longa será uma adaptação do livro “Paul is undead”, de Alan Goldsher.
Após o ex-vocalista do Oasis Liam Gallagher anunciar uma cinebiografia sobre os Beatles, o quarteto de Liverpool devem ganhar mais uma versão cinematográfica, mas desta vez será um pouco diferente: John, Paul, Ringo e George serão formado por zumbis. De acordo com o site Deadline, o longa-metragem será uma adaptação do livro “Paul is undead” (algo como “Paul não está morto” numa tradução livre), de Alan Goldsher.
O livro mostra Lennon como um zumbi guitarrista que mata e reanima McCartney e em seguida faz o mesmo com Ringo e George Harrison. Além de músicas de sucesso, eles também vão comer cérebros dos fãs ao redor do mundo, combater uma ninja chamada Yoko Ono e ser perseguidos pelo maior caçador de zumbis: Mick Jagger.
Como você pode não amar um livro onde Jesus concorda com o zumbi de John Lennon que os Beatles são de fato maiores que ele”, afirmou Stacey Sher, um dos sócios da produtora Doublé Feature, que divulgou o projeto: “Nós iremos em breve para os estúdios, financiadores e talentos”.
Mais zumbis
Os morto-vivos estão na moda. Eles devem ainda aparecer nas telonas na versão do livro “Orgulho e preconceito e zumbis”, de Seth Grahame-Smith, uma adaptação mais sanguinolenta do clássico de Jane Austen. O filme deve ter Natalie Portman no elenco.
Grahame-Smith também retirou do contexto original um ex-presidente americano em “Abraham Lincoln: caçador de vampiros”.
Já “Zumbilândia” (2010) e "Todo mundo quase morto", de 2004, são parte de uma safra recente de filmes que prefere satirizar os zumbis em vez de usá-los para assustar, como já o fizeram incontáveis seguidores do diretor George A. Romero, que em 1968 reescreveu praticamente todos os cânones do gênero com o seu "A Noite dos mortos-vivos”.