Olha só que legal: meu pai achou um site (do Ubiratam Lustosa, um radialista das antigas, mas ainda na ativa) que trás uma seção de fotos de muitos nomes da música local e nacional que já passaram pela história das rádios onde trabalhou. Numa destas, o pai localizou uma foto do meu avô, seu Ari, que também levou boa parte da vida profissional como músico. Na imagem ele aparece todo imponente, impunhando o violão no melhor estilo Nelson Gonsalves, seu grande ídolo, conduzindo a banda que acompanhava a cantora Rosemari Tavares com um iniciante no pandeiro que viria a se tornar relativamente famoso anos mais tarde: o Lápis!
Bem, vendo isto, me veio aquele feeling engraçado de que sou a terceira geração de músicos da minha família. Meu vô tocava, meu pai (na foto com a sua banda Os Rebeldes, em 1968) também, e eu arranho lá umas cordinhas.
Como já dizia aquele ditado, Filho de peixe, peixinho é. Neto, então...
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