<<< foi mais ou menos assim!
Com o coração cheio de alegria, fui conferir os Mutantes sábado passado lá no Curitiba Master Hall.
Quer saber primeiro os pontos negativos ou os positivos? Foi o que eu pensei.
Well, é triste você pagar 90 reais de ingresso e não conseguir entender muito bem o que está acontecendo no palco, principalmente quando se trata de uma banda com músicos tão bons, porque o som do lugar está/é tão ruim que chega a dar vontade de ir embora. Mas oque... eu, perder um show dos Mutantes? Nem pensar.
Vamos aos pontos positivos, estes sim, merecedores de comentários.
Foi memorável. O repertório não fugiu em nada ao do CD/DVD lançado no fim de 2006, mas a banda já está visivelmente mais solta.
Arnaldo Baptista entrou marchando ao som de “Don Quixote” e Sérgio Dias ensaiou alguns passos de tango com Zélia Duncan durante “El Justiciero” – uma das mais aplaudidas da noite. Foi muito legal o comentário do guitarrista ao apresentar Henrique Peters, o representante curitibano dos Mutantes: “a prata da casa!!!”
Durante “Meio Desligado”, cantada meio em inglês, meio em português, a banda assumiu abertamente a citação de “While my Guitar Gently Weeps”, dos Beatles, sob fantástico solo de Serginho.
A banda ainda foi forçada a voltar duas vezes, pois o público se recusava a aceitar o fim do show, mesmo com as luzes já ligadas.
A cena mais bonita da noite foi o sinal de Paz&Amor/vitória de Sérgio Dias, de mãos dadas com o resto da banda durante os agradecimentos finais e sob uma interminável salva de palmas do público. Parecia um desabafo em forma simbólica de quem esperou tantas décadas para um tardio e merecido reconhecimento.
Vida longa aos novos Mutantes!
segunda-feira, 19 de março de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário