sexta-feira, 17 de abril de 2009

The Banda of mim

Por pouco, por muito pouco, A Fonte, minha banda, não se chamou "A Santíssima Trindade".
Nas discussões a cerca de como deveríamos nos chamar, lá no Chinasky, embalados por umas bebidinhas, alguns membros (êpa!) da banda acharam que era muito deboche, principalmente quando "Satanás e..." foi incluído no nome, inspirado na "fonte" de nosso repertório: a santíssima trindade dos anos 70 - Zeppelin, Purple e Sabbath.
Eu achei besteira, Por mim, este belo nome teria vingado - apesar de eu adorar como está.
Pra não perder o bonde, fiz essa ilustra.

Zep

Saudades desses tempos que não vivi. Ou melhor, vivi (a foto deve ser da turnê de 76; eu sou de 74...), mas não vi porque não passava na TV preto e branco lá da sala da vó Estilene.
A melhor banda do mundo de sua época no auge de sua forma.
Destaque para o baixo Fender 5 cordas mezzo jazz, mezzo precision, do John Paul Jones, o segundo melhor baixista de todos os tempos. Quem é o primeiro? oras, que pergunta...

A charge minha de cada dia

A charge minha de cada dia (versão roots)

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Ha ha ha!


Caderno de esboços #1


Ano passado comprei dois cadernos de esboços. Desses bem bonitos, com uma encadernação primorosa, papéis de fino trato e variadas cores e texturas. Comecei a trabalha-los e, por algum desses motivos que nem Freud explica, abandonei-os a própria sorte de uma prateleira empoeirada.
Agora, sem a menor explicação, retomo-os, para bem geral da nação dos meus (3) admiradores e felicidade geral da minha pessoa juntamente comigo mesmo.
Trata-se de uma experiência muito rica.
Como é bom deixar o scanner e o photoshop um pouco de lado e voltar ao básico, assim, sem nenhum compromisso, deixando a mente me levar - mente leva eu....
Bem, nos próximos dias, desovo aqui alguns mal traçados traços, coloridos ou não, mas sempre sinceros.
Enjoy!

A charge minha de cada dia

A charge minha de cada dia (versão roots)

terça-feira, 14 de abril de 2009

Mascote da Bematech


Minha amiga Helena da Bematech me chamou para desenvolver um mascote para um programa interno de qualidade de vida dos funcionários - coisa boa, né? Mandei uma primeira proposta com 3 personagens (acima). Em seguida, o escolhido com algumas pequenas mudanças.
Pelo que sei, agora els vão fazer uma enquete para escolher o nome do bichinho!

A charge minha de cada dia

A charge minha de cada dia (versão roots)

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Ilustra


Ilustra "bem bacaninha" que fiz pro Sindijus-PR

Os "Tons" de Luiza


Semanas atrás o Zé Beto me passou um link com a seguinte mensagem: "Veja lá e me diga o que acha. Depois te explico". Bem, fui lá e não me arrependi. Tratava-se do blog de uma amiga de uma amiga de São Paulo, que decidiu fazer um desenho por dia e lá postar. Coisa mais linda. Luiza (senhoria do blog) é dona de um trabalho de beleza rara. Um traço muito delicado mas muito moderno também. Os desenhos são líricos e não tem a preocupação de uma finalização certinha, como convém a esses detestáveis dias politicamente corretos - como podemos ver no exemplo acima. O resultado é que Luiza (como aquela do Tom Jobim...) nos brinda diariamente com um presente daqueles que não tem preço, assim, só pelo prazer de fazê-lo.
Vai lá: http://1desenhopordia.blogspot.com/

A charge minha de cada dia

A charge minha de cada dia (versão roots)

quarta-feira, 8 de abril de 2009

É nóis!

Lineu Fillho - 2º colocado na categoria 'Fotografia'

Simon Taylor - 2º e 3º lugar na categoria 'Arte'

Coisa fina, Coisa boa! Eu e o Lineu fomos agraciados com dois mimos Sangue Bom na noite de ontem. Não muda a vida de ninguém, mas é bom ser reconhecido de quando em quando. Ah, eu e meu ego gigantesco... heheheeh
Segue a matéria que também está aqui, no Jornale.

Jornale conquista prêmios no “Sangue Bom”
Lineu Filho e Simon Taylor foram premiados nas categorias fotografia e arte

por Edson Fonseca
Fotos de Rodrigo Pinto

O fotógrafo Lineu Filho e o chargista Simon Taylor, ambos do Jornale, tiveram seus trabalhos premiados na 4ª edição do Troféu Sangue Bom. A promoção é do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná e premia os trabalhos publicados em 2008. A premiação foi feita na sede do Setcepar (Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do Paraná). No total, foram oito categorias.
Na categoria "Arte", na qual concorriam charges e trabalhos de ilustração, Simon Taylor conquistou o segundo lugar com a charge "Lula põe marqueteiro para treinar Dilma". Simon ainda ficou em terceiro com "Certificado de Confiabilidade". O primeiro lugar ficou com o ilustrador do jornal O Estado do Paraná, Osvalter Urbinati Filho.
Lineu Filho ficou em segundo lugar com a fotografia "Mulher que ameaçava suicídio entrega a arma". A foto mostrou o desespero da jovem Emanuely Gabardo, de 21 anos, grávida e abandonada pelo namorado, que com a arma do pai ameaçava tirar a própria vida dentro de seu carro na Praça Osório, centro de Curitiba.
O júri foi composto por jornalistas de outros estados, especializados em cada área a ser julgada. Este processo de julgamento era realizado sem o conhecimento de quem era o concorrente que havia inscrito o trabalho, regra para tornar o processo mais imparcial. Por esse motivo alguns trabalhos ficaram empatados em determinadas colocações.
Reportagem impressa (jornal/revista), reportagem para rádio, para televisão e para internet, melhor fotografia, artes (ilustrações, charges, cartoons, caricaturas e quadrinhos), melhor página diagramada (jornal/revista) e melhor projeto de assessoria de imprensa foram às categorias. Para inscrição dos trabalhos, eles deveriam ter sido veiculados no período de 13 de novembro de 2007 a 15 de setembro de 2008. A premiação é feita desde 2005 e este ano completou sua 4º edição. O Sindijor-PR, em nota no seu site explica que o objetivo da premiação é "estimular, divulgar e prestigiar os trabalhos dos jornalistas do Estado".

A charge minha de cada dia

A charge minha de cada dia (versão roots)

terça-feira, 7 de abril de 2009

Hoje é dia de Sangue Bom!

A foto do Lineu que está concorrendo ao Prêmio

Olha só que bacana: fui brindado por esse texto fantástico do chapa Zé Beto. Não é todo dia que a gente lê algo tão bacana sobre nós mesmos, né? Então, segue o link aqui e a integra do post, que também fala do Lineu, este grande fotografo e ser-humano. Vamos ver no que dá o Prêmio. Amanhã, aqui, a cobertura completa! heheheeheh

Dois talentos do Sangue Bom, mas com o “sangue ruim” dos grandes artistas
Hoje à noite, no Setcepar, serão conhecidos os vencedores do 4º Prêmio Sangue Bom do Jornalismo Paranaense. Eles já foram escolhidos por um juri formado pelo Sindicato dos Jornalistas do Paraná. Não importa quem serão os vencedores, afinal, cada um, cada um, mas aqui, com todo respeito, aproveito para falar destes dois excepcionais artistas que engrandecem o site deste Jornale e, por tabela, o modesto espaço deste blog. Brinquei recentemente com o Simon, grande chapa que descobri aqui, dizendo que se o prêmio fosse “Sangue Ruim” não teria para mais ninguém. Para quem acompanha o trabalho dele desde o jornal Hora H, o desembarque no Jornale foi como se alguém tivesse aberto as grades de uma cela e lhe liberasse o universo para criar. E ele aproveitou. Hoje é um dos chargistas mais contundentes, sarcásticos, inteligentes e de gatilho rápido no Paraná. Poderia desenhar em qualquer jornal deste país e estaria em pé de igualdade com um Angeli da vida. A primeira grande surpresa que tive ao conhecer Simon Taylor foi descobrir que o nome dele é isso aí mesmo. Eu achava que era fantasia. Um cabra com este nome e pai bluseiro, ou vira artista ou vai fazer malabares e pedir um troco na esquina. Taylor ainda toca contrabaixo numa banda de rock, é artista gráfico, cuida com todo amor da Kelly e da princesa Alice, e, baixinho, cheinho, cavanhaque que para mim lembra um pouco alguns roqueiros dos anos 60, dá vontade de ser amigo, porque tem a voz e o comportamento doce dos equilibrados. Mas isso fora da tela, da prancheta, do guardanapo de papel. Ali, quando baixa o santo, a máscara dos sacripantas, larápios, enganadores, enfim, dos frequentadores contumazes do Centro Cínico e adjacências (Brasília, inclusive) é arrancada a golpes de machado e o artista nos dá de presente a face real desta cambada - e sem o escalpo, que ele segura com o prazer de quem cumpre uma missão de limpeza na face da Terra. Lineu Filho é outro caso. Primeiro, de entendimento mútuo, porque isso, às vezes, acontece na vida. O primeiro sinal que me mandou foram umas imagens que fez na Escola de Governo onde Roberto Requião aparece na dimensão exata do seu mundo, ou seja, esquizofrênico. Este blog ainda estava hospedado no Jornal do Estado e o Jornale engatinhava. Gostei mais ainda quando conheci o garoto, pé de boi, montanhista, amante da natureza e movido a revolta contra injustiça. Um dia lhe perguntei, assim, na lata, porque não tinha entrado na Aeronáutica para servir ao Parasar, aquela equipe maravilhosa de resgate desta força militar. Acertei na tampa. Mas, por algum motivo, a coisa não deu certo. Ganhou a fotografia. Lineu Filho alia à sua obstinação o talento natural de quem domina o ofício, mas não dorme de tôca. Joguei em suas mãos alguns livros, para que treinasse ainda mais qo olhar. As fotos de um livrão da National Geographic o encantaram. Porque aventura pura. Lineu Filho gosta de circular e fotografar no limite, daí seu entendimento com os policiais do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar e um rádio que não lhe sai do ouvido, ligado que está na frequência policial. Foi assim que chegou antes de todo mundo e registrou a imagem acima, da menina desesperada com uma ponto quarenta na boca em plena praça Osório. Graças aos céus não aconteceu nenhuma tragédia. A imagem ficou para sempre, com toda sua dramaticidade e tensão. Conheci alguns dos grandes profissionais da fotografia brasileira na caminhada da vida graças ao privilégio de ter iniciado a carreira na Editora Abril (em mil novecentos e nada fui fazer matéria com a cantora Simone o retratista era Bob Wolfenson em início de carreira, só para dar uma idéia). Entrei na profissão por causa das imagens em jornais, fotografo para mim há mais de 40 anos e imagino saber reconhecer alguém de muito talento. Lineu é este cara. Já disse que, se ele quiser, poderá trabalhar em qualquer lugar daqui ou de fora. Basta ter um pouco de paciência e continuar fazendo o que sabe. Só isso.

A charge minha de cada dia (versão roots)

A charge minha de cada dia (versão roots)

segunda-feira, 6 de abril de 2009